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Anemia Infecciosa Eqüina

26-03-2009 16:41

O que é?

A Anemia Infecciosa Eqüina (AIE) é uma doença viral que atinge todos os membros da família dos Equídeos. Todas as raças e idades são suscetíveis, porém, animais subnutridos, parasitados e debilitados têm maior predisposição. A AIE é causada por um retrovírus que está relacionado ao vírus da imunodeficiência humana, bovina e felina.


Onde ocorre?

O vírus da AIE tem distribuição mundial especialmente em regiões úmidas e pantanosas onde existe uma grande quantidade de vetores. Uma vez que a doença acomete somente membros da família dos equídeos, o animal infectado é o único reservatório da doença. No Brasil, estima-se que no Pantanal a prevalência chega a 40%.


Sintomas Clínicos Os sinais clínicos da doença são bastante variáveis podendo ocorrer febre, petéquias hemorrágicas, depressão, falta de apetite , perda de peso, edema e anemia. Uma vez infectados, os animais persistem como carreadores do vírus pelo resto da vida.


Como transmite?

A transmissão do vírus requer a transferência de células sangüíneas de um animal infectado para um animal não infectado. O principal meio de transmissão do vírus é através de insetos hematófagos (se alimentam de sangue). Outras formas de infecção podem ocorrer por via transplacentária, coito, através do colostro e também em agulhas reutilizadas, equipamentos cirúrgicos não esterilizados, sondas e todos os instrumentos utilizados na lida com os animais e que possa carrear o sangue infectado.


Algumas medidas de controle:

Só adquira ou permita a entrada de animais que apresentem o teste negativo para o exame de AIE. Mesmo com este exame, realize um novo teste logo após a aquisição do mesmo e após 30 dias, pois o animal pode estar na fase inicial da doença, quando o teste não o identifica como positivo.


Antes de introduzir um animal na propriedade, mantenha-o em quarentena pelo prazo de até 30 dias, até a realização de outro exame.


Realizar o controle do plantel a cada 2 meses em haras, fazendas de criação e a cada 30 dias em sociedades hípicas (por causa da grande movimentação de animais).


Utilizar somente agulhas e seringas descartáveis. Esterilizar todo o instrumento cirúrgico e qualquer outro material que possa ter entrado em contato com o sangue de um cavalo.


Controlar a população de moscas através da limpeza de dejetos, desinfecção das instalações e armadilhas para moscas.


Dr. José Aldo P. M. Santos Médico Veterinário CRMV: 5526

aldovet@bol.com.br Dr. Ricardo Fernando Correia Médico Veterinário CRMV: 13039 rfcvet@mpc.com.br
Ricardo & Aldo

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